BEM VINDOS!

BEM VINDOS!

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Jogo da Mamãe

Segundo domingo de maio.Dia das mães.

Ser Mãe



Deixei a natureza transformar-me
Com todas suas leis
Tive o prazer de sentir um bebê no meu ventre
Chorei na maternidade,
Troquei fralda,
Passei noites acordada,
Desfrutei a sensação de amamentar,
Ensinei a comer,
Ensinei a andar,
Chorei no primeiro dia de escolinha
Talvez tenha deixado algumas pessoas de lado,
Talvez não tivesse tempo para dar atenção para as amigas
Pode ser que me relaxei um pouco com minha aparência
Ou quem sabe não tive nem tempo para pensar nisso
Pode ser que deixei alguns projetos pela metade
Ou talvez porque não conciliava com meu horário familiar
Momento algum joguei nada para o alto
Na verdade segurei com as duas mãos
Tudo o que vi cair do céu
Porém permiti
A mão de Deus me tocar
Para ser uma verdadeira mãe
Mara Chan

Dia das mães no mundo

Dia das mães no mundo

2º domingo de maio – Estados Unidos, Brasil, Dinamarca, Finlândia, Japão, Turquia, Itália, Austrália e Bélgica
2º domingo de fevereiro – Noruega
2º domingo de outubro – Argentina
2º dia da primavera – Líbano
1º domingo de maio - Portugal
10 de maio – México
8 de dezembro –  Espanha
Último domingo de maio – Suécia
4º domingo da Quaresma – Inglaterra

Origem do Dia das mães no Brasil e no Mundo

No Brasil a  introdução desta data se deu no RIO GRANDE DO SUL, em 12 de maio de 1918, por iniciativa de EULA K. LONG, em SÃO PAULO, a primeira comemoração se deu em 1921.

A oficialização se deu por decreto no Governo Provisório de Getúlio Vargas, que em 5 de maio de 1932, assinou o decreto nº 21.366.

Em 1947, a data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros Câmara.




Clique no título da postagem e saiba mais sobre o Dia das mães no Mundo.

Fonte: Guia dos Curiosos (Marcelo Duarte) - Portugal

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Gênero lírico: Os poemas de Carlos Drummond de Andrade(projeto- 5º Ano)

No meio do caminho

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

QUADRILHA

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.


VERBO SER

Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor. Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser Esquecer.

PRECISA-SE DE UM AMIGO

Não precisa ser homem, basta ser humano, ter sentimentos.

Não é preciso que seja de primeira mão, nem imprescindível, que seja de segunda mão.

Não é preciso que seja puro, ou todo impuro, mas não deve ser vulgar.

Pode já ter sido enganado ( todos os amigos são enganados).

Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.

Deve gostar de crianças e lastimar aquelas que não puderam nascer.

Deve amar o próximo e respeitar a dor que todos levam consigo.

Tem que gostar de poesia, dos pássaros, do por do sol e do canto dos ventos.

E seu principal objetivo de ser o de ser amigo.

Precisa-se de um amigo que faça a vida valer a pena, não porque a vida é bela, mas por já se ter um amigo.

Precisa-se de um amigo que nos bata no ombro, sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo.

Precisa-se de um amigo para ter-se a consciência de que ainda se vive.


Desejo a você…

Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Crônica de Rubem Braga
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Uma tarde amena
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.

Carlos Drummond de Andrade

Gênero lírico: Poema;Versos livres e Versos brancos(projeto- 5º Ano)

São versos introduzidos pelo modernismo e não se baseiam em critérios predefinidos, mas em decisões que o poeta toma intuitivamente ou em normas por ele criadas.
Um exemplo é "Na Rua do Sabão" de Manuel Bandeira ou "Um boi vê os homens" de Carlos Drummond de Andrade.

Versos livres não devem ser confundidos com versos brancos.
Versos brancos são versos que possuem métrica, mas não utilizam rimas. Desde o século XVIII temos como exemplo o poema "O Uraguai" (1769) de Basílio da Gama e no século seguinte os românticos também o empregaram como Álvares de Azevedo e Fagundes Varela.
Vejamos um exemplo de Carlos Drummond de Andrade, primeira estrofe do poema

"O Elefante":

Fabrico um elefante
de meus poucos recursos.
Um tanto de madeira
tirado a velhos móveis
talvez lhe dê apoio.
E o encho de algodão,
de paina, de doçura.
A cola vai fixar
suas orelhas pensas.
A tromba se enovela,
é a parte mais feliz
de sua arquitetura. (...)

(Em "A Rosa do Povo" ---1945---, livro de Carlos Drummond de Andrade, ao qual pertence o poema "O Elefante". Página 104. Editora Record, 2001. ISBN: 8501061360)

fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Verso_livre

A poesia ou gênero lírico (Projeto-5ºAno)

A poesia, ou gênero lírico é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos, ou seja, ela retrata algo que tudo pode acontecer dependendo da imaginação do autor como a do leitor.
"Poesia, segundo o modo de falar comum, quer dizer duas coisas. 
A arte, que a ensina, e a obra feita com a arte; a arte é a poesia, a obra poema, o poeta o artífice." O sentido da mensagem poética também pode ser importante (principalmente se o poema for em louvor de algo ou alguém, ou o contrário: também existe poesia satírica), ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético. 
A poesia compreende aspectos metafísicos (no sentido de sua imaterialidade) e da possibilidade de esses elementos transcenderem ao mundo fático. Esse é o terreno que compete verdadeiramente ao poeta.
Num contexto mais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o que tem razão de ser já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem (ainda que, não necessariamente, verbal).
A poesia, no seu sentido mais restrito, parte da linguagem verbal e, através de uma atitude criativa, transfigura-a da sua forma mais corrente e usual (a prosa), ao usar determinados recursos formais. Em termos gerais, a poesia é predominantemente oral - mesmo quando aparece escrita, a oralidade aparece sempre como referência quase obrigatória, aproximando muitas vezes esta arte da música.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Soneto-Segundo João Roberto Gullino (projeto-5ºAno)

Existem dois estilos de poemas: a de composição livre, sem ser subordinada a qualquer norma e a de composição tradicional metrificada, condicionada às suas regras. São dois estilos independentes com suas subdivisões.Aqui vamos tratar exclusivamente dum segmento metrificado – isto é, do soneto. Normalmente, o adepto de tal estilo é rigoroso, preservando-o em suas formas originais e fixas. Há muitas controvérsias sobre sua origem que surgiu lá pelo século XII e, embora não tenha sido seu criador, fortaleceu-se e tomou forma própria a partir do italiano Francesco Petrarca (1304/1374) – o modelo petrarquiano.Da Itália, viajou para outros países e na Inglaterra se transformou em soneto inglês, quando foram alteradas somente a colocação de seus quatorze versos – o modelo shakespeariano.
As regras e a nomenclatura do soneto ficarão para uma próxima postagem.Por enquanto devemos saber que é um poema de quatorze versos – dois quartetos e dois tercetos – rimando os dois quartetos e, com rimas diferentes, os dois tercetos.
Exemplo de Soneto:
De Arthur Azevedo (1855/1908)

TERTULIANO


Tertuliano, frívolo peralta
que foi paspalhão desde fedelho,
tipo incapaz de ouvir um bom conselho,
tipo que morto não faria falta.


Lá num dia deixou de andar à malta
e indo a casa do pai, honrado velho,
à sós, na sala, em frente de um espelho,
a própria imagem disse em voz bem alta :

- Tertuliano, és um rapaz formoso!
És simpático, és rico, és talentoso...
Que mais no mundo se te faz precioso?

Penetrando na sala, o pai sisudo
que por trás da cortina ouvia tudo,
severamente respondeu : - Juízo.

Gênero lírico: O poema (projeto- 5º Ano)

Esse gênero preocupa-se principalmente com o mundo interior de quem escreve o poema, o eu-lírico, que pode ser também chamado de sujeito lírico, voz lírica ou voz poética.Os acontecimentos exteriores funcionam como estímulo para o poeta escrever.
O que é fundamental em um poema é o trabalho com as palavras, que dá margem à compreensão da emoção, dos pensamentos, sentimentos do eu-lírico e, muitas vezes, levam à reflexão, portanto, sendo geralmente escrito na primeira pessoa do singular.
Na poesia moderna encontram-se muitas manifestações poéticas que criticam a realidade social em que ela está inserida e onde está circulando.
Um dos papéis mais importantes do poema é manter viva a experiência histórica da humanidade e registrar os preceitos das épocas que vão se transformando.
No entanto, mesmo quando na poesia o escritor fala da sua experiência e/ou do seu tempo, ele o faz de uma forma diferenciada daquela que geralmente se encontra nos registros dos outros gêneros textuais; nesse caso, o poeta faz uso da memória da linguagem de um passado presente, que se alimenta, entre outras coisas, do inconsciente.
A importância da palavra no poema é tão relevante que é possível aproveitar toda a riqueza fonética, morfológica e sintática da língua e, através dela, constroem-se várias maneiras de provocar sensações no íntimo do leitor. Devido a essa intensidade de expressão, as obras líricas tendem a ser breves e a acentuar o ritmo e a musicalidade da linguagem

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

domingo, 25 de abril de 2010

O trabalho das pessoas

Quadrinho sobre a história e a importância do trabalho na vida das pessoas.
Objetivo:Refletir sobre a importância do trabalho produtivo.
Fonte: www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=2908

Que profissão você vai escolher?


Jogo da profissões do site discoverykidsbrasil.Super show!!!
Objetivos: Construir argumentação.Listar caracteristica da profissão escolhida.
fonte: www.discoverykidsbrasil.com

Trabalho rural

Nesse jogo você vai ser contratado para encher caixas com legumes.
Objetivo;Refletir sobre a importância do trabalho rural.
Fonte: www.atividadeseducativas.com.b

O que você vai ser quando crescer?

Quadrinhos com o tema profissões.Também do site atividades educativas.
Objetivos:Leitura interpretativa.Desenvolvimento de idéias e expressão oral.
Fonte:   www.atividadeseducativas.com.b            

Meu primeiro emprego

Jogo com os temas trabalho,salário e alimentação voltados para as turmas de quarto e quintos anos.
Objetivo:Desenvolver os conceitos de trabalho produtivo e salário.Resolver situação-problema.
Conhecer alimentos saudáveis e variados que compõem um bom cardápio matinal.                             
Fonte:   www.atividadeseducativas.com.b    

Onde o Dino vai trabalhar?

Joguinho do site atividades educativas direcionado para as turminhas dos primeiros anos.
Objetivo: Observar e relacionar imagens.Ler e interpretar imagens.
Distinguir o que cada profissional usa em seu ambiente de trabalho.
Fonte:   www.atividadeseducativas.com.b    

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Tainá é uma guerreira kirimbau

TAINÁ 1
 
É uma indiazinha órfã de 8 anos que vive com o avô, o velho e sábio índio TIGÊ, em um belo recanto do Rio Negro, na Amazônia. Com TIGÊ como mestre, TAINÁ aprende as lendas e histórias de seu povo, convivendo intimamente com a floresta e seus animais.

Aos poucos TAINÁ se torna uma guardiã da floresta e faz de tudo para impedir o contrabando de animais. Assim consegue salvar o pequeno macaquinho de cair nas garras de SHOBA, um traficante de animais que com sua quadrilha, recebeu a encomenda de capturar uma macaca e um filhote da espécie Lagotrix, para serem utilizados em pesquisas no exterior. A este novo amiguinho TAINÁ e seu avô dão o nome de CATÚ (Bonito), que passa a ser seu companheiro inseparável depois da morte do velho TIGÊ. Protegida pelo amuleto Muiraquitã, uma pedra, deixada pelo seu avô, TAINÁ segue na luta em defesa da floresta.Perseguida por SHOBA e sua quadrilha, TAINÁ conhece RUDI, um solitário piloto de hidroavião que vive num porto flutuante às margens do Rio Negro. RUDI leva TAINÁ para uma pequena vila onde mora a bióloga ISABEL e seu filho JONINHO, que a contra gosto está morando na selva, acompanhando a mãe em suas pesquisas científicas, longe das delícias dos shoppings e cheeseburgers as quais não consegue esquecer. O convívio entre eles se torna difícil, pois JONINHO desdenha a indiazinha e seus hábitos.
TAINÁ então resolve deixar a vila, mas JONINHO que já planejava uma 'fuga' para pregar uma peça na mãe, a segue, e agora terá que aprender com ela a sobrevivência na floresta.
Sentindo-se enganados por SHOBA, que lhes enviou um macaco de espécie diferente da 'encomenda', chegam a Manaus a Miss MEG e seu assistente SMITH. Eles descobrem que ISABEL esta fazendo pesquisa similar a deles, e ordenam a SHOBA que achem JONINHO para capturarem o disquete que contém resultados de anos de trabalho desenvolvidos pela mãe do menino.
TAINÁ, JONINHO e CATÚ, tem agora no seu encalço SHOBA e seus atrapalhados assistentes, BOCA e BIRIBA, que farão de tudo para pegá-los. Somente a coragem de TAINÁ e a ajuda do espirito de seu avô, poderão livrá-los desta situação.


TAINÁ 2 – A AVENTURA CONTINUA


Tainá 2 – A aventura continua, retoma a história da pequena índia, agora adolescente, que já tinha protagonizado outra aventura em Tainá – Uma aventura na Amazônia. Nessa continuação a temática se amplia: além da luta contra o comércio de animais silvestres, muitos deles em extinção, os povos da floresta, representados no filme pela heroína, lutam contra o desmatamento irresponsável, simbolizado no filme pelos cortes de árvores centenárias. Além da sua luta pela preservação da floresta, Tainá ajuda a pequena índia Catiti, de seis anos a encontrar seu xerimbabo, um animal de estimação. Mas acabam encontrando Boris, um pequeno cão que se perdeu do dono, o menino Carlito que veio da cidade passar as férias com o pai, um biólogo preservacionista.

PERSONAGENS
Tainá é a guerreira kirimbau, inteligente e determinada, capaz de se comunicar com os bichos. Hábil no manejo do arco e flecha e da zarabatana faz uso do conhecimento ancestral dos povos da floresta para defender o ambiente onde vive.
Catiti é uma indiazinha de seis anos em busca de seu xerimbabo, bichinho de estimação.
Carlito é um menino que veio da cidade para passar as férias com o pai Gaspar. Ele trouxe Boris, um pequeno cão que se perde na mata, resgatado por Catiti. Carlito é curioso e corajoso. Aos poucos, vai aprendendo a viver na floresta.
Gaspar é um biólogo defensor da floresta. Ele combate queimadas e serrarias clandestinas.
Zuzu é uma comerciante gananciosa e sem escrúpulos que manda capturar animais da floresta para revendê-los.


CURIOSIDADES
Eunice Baia, a atriz dos filmes Tainá 1 e 2, nasceu em Vila do Conde, município de Barcarena, no estado do Pará. Seus pais são descendentes de índios. Ela foi escolhida entre 300 crianças de todo Brasil. Tinha 8 anos quando fez o primeiro filme e treze quando foi realizado o segundo. As gravações foram feitas nas cidades de Manaus e Ubatuba. A cidade de Ubatuba, localizada no estado de São Paulo, serviu como "Amazônia" para a realização de várias cenas, especialmente as que eram feitas em planos fechados. Em conjunto, Tainá 1 e Tainá 2 conquistaram 19 Prêmios em Festivais Nacionais e Internacionais, 1.700.000 espectadores nas salas de cinema, 90 milhões de espectadores na TV aberta do Brasil e da
América Latina, além de 260 mil DVDs vendidos no país. O filme também foi visto por 2 milhões de alunos atendidos em projetos educativos.

TRABALHANDO O FILME EM SALA DE AULA
Indicado para trabalhar em aula com alunos do Ensino Fundamental I e II. O filme trata da luta de uma menina/adolescente para a preservação das condições ambientais (naturais e culturais) do seu meio, neste caso, a floresta amazônica. Para isso enfrenta caçadores e contrabandistas de animais silvestres, destruindo as armadilhas por eles instaladas e libertando diversos animais aprisionados. Confira algumas atividades que podem ser propostas para os estudantes nas aulas de Geografia, Ciências, História e Português, além de atividades integradas de reflexão e cidadania.
PALAVRAS-CHAVE: diversidade cultural, desmatamento, biodiversidade, desenvolvimento sustentável.

GEOGRAFIA
FUNDAMENTAL I
1. Pedir para os alunos compararem os meios de locomoção e de comunicação utilizados na floresta e na cidade.
2. Conversar com os alunos a respeito das plantas e árvores existentes na escola, no bairro e na cidade em que moram. Discutir a importância da existência de áreas verdes nas cidades. Se possível, junto com os alunos, plantar árvores na escola.



CIÊNCIAS
FUNDAMENTAL I
1. Contar para a classe a lenda da vitória-régia, retirada do sítio da Fundação Joaquim Nabuco. "Contam que certa vez uma linda índia apaixonada, quis transformar-se em estrela. Na esperança de ver seu sonho realizado, a linda jovem lançou-se às águas misteriosas do rio, desaparecendo em seguida. Iaci, a lua que presenciou tudo, num instante de reflexão, apiedou-se dela por ser tão linda e encantadora. Deu-lhe como prêmio a imortalização aqui na terra. Por não ser possível levá-la para o reino astral, transformou-a em vitória-régia (estrela das águas), doou-lhe um adorável perfume e espalmou-lhe as folhas para melhor refletir sua luz, nas noites de lua cheia.” Comentar com os alunos que a vitória-régia é a maior flor do mundo - ela chega a medir 2 metros de diâmetro. Pedir para representarem a história através de desenhos. Depois monte um painel com os desenhos das crianças.
2. Pedir para os alunos imaginarem que são árvores. Solicitar que, utilizando o corpo, mostrem o que aconteceria se:
a) as folhas estivessem balançando pela ação do vento;
b) um passarinho estivesse comendo os seus frutos;
c) ela estivesse sendo serrada.
Terminada a atividade conversar com classe para saber como se sentiram durante a atividade.
Link de apoio:
Fundação Joaquim Nabuco: www.fundai.gov.br



HISTÓRIA
FUNDAMENTAL I
1. Pedir aos alunos que, em grupos, pesquisem lendas, costumes e tradições dos indígenas. Cada grupo poderá ler uma lenda indígena e socializar com a classe, recontando a história com desenhos, dramatizações, cenários e figurinos criados pelos próprios alunos. Termine a atividade com uma roda de conversa para os alunos compartilharem as sensações que tiveram e discutirem as diferenças entre e o índio e o não-índio.
Link de apoio:
Fundação Joaquim Nabuco: www.fundai.gov.br
2. Perguntar aos alunos se eles possuem amuletos e como eles foram obtidos. Discutir com eles o motivo de utilizá-los.


PORTUGUÊS
FUNDAMENTAL I
1. Os trechos a seguir foram retirados do discurso de um chefe indígena ao presidente dos Estados Unidos da América, em 1854, em resposta à oferta de compra das terras indígenas.
“Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos.” “O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem, o homem..."
Pedir para os alunos completarem a frase e em seguida lerem para os colegas as frases que escreveram. Comentá-las e propor aos alunos que escrevam uma única frase, representando o pensamento da classe.


http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=1828#
Índios, Legião urbana
http://www.youtube.com/watch?v=9zdVUBatCfM&feature=related
Cara de índio, Djavan
http://www.djavan.com.br/letras.php?id=320
Todo dia era dia de índio, Jorge Ben
http://letras.terra.com.br/baby-do-brasil/365271/

ATIVIDADES INTEGRADAS DE REFLEXÃO E CIDADANIA

"A floresta é uma grande área inexplorada, cheia de mato, e de terras potencialmente importantes para plantações, explorações turísticas e industriais ligadas ao setor agro-pecuário. Além disso, segundo esse mesmo pensamento, essas reservas consomem recursos do governo federal na sua preservação".
Discutir em grupos o texto acima. Ao final da discussão o grupo deve se posicionar contrária ou favoravelmente em relação às idéias do texto. Cada grupo deverá apresentar sua conclusão para o resto da classe.
Outros links de apoio  Tainá

http://www.adorocinema.com/filmes/taina-2/taina-2.asp
http://www.taina.com.br/site.htm
http://globofilmes.globo.com/GloboFilmes/Site/0,,GFF63-5402,00.html
Brasil: Ambiente e Preservação
http://www.socioambiental.org/home_html
http://www.amazonia.org.br/
http://ibama.gov.br
http://wwf.org.br
Índios do Brasil
http://www.xingudoc.com.br/principal/index.php
http://www.funai.gov.br/indios/conteudo.htm
http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=1828#

Fonte: Tela Brasil
http://www.telabr.com.br/em-sala-de-aula

Educar para Ser ou para Ter!


Para Refletir!

Que tipo de educação você promove?

Educar para Ser significa educar o Sujeito para seu próprio prazer, para que se delicie como ser humano, que se realize como pessoa na relação com os outros e com as coisas. Para que desenvolva sua conciência crítica, seu sentido de pertencimento a especie humana e para o aprimoramento dos valores éticos e humanos. 
Educar para Ter está associado à instrumentalização do sujeito para produzir e para acumular bens, consumir, isto é, ser economicamente ativo. Nesse sentido, os sujeitos educados numa educação exclusivamente para o Ter agem em conformidade com as emulações sociais, podendo tornar-se ambiciosos e competitivos.

 

sábado, 10 de abril de 2010

Datas Comemorativas


ABRIL

01 - Dia da Mentira
02 - Dia Internacional do Livro Infantil
04 - Páscoa
07 - Dia Mundial da Saúde
08 - Dia Mundial do Combate ao Câncer
08 - Dia do Correio
10 - Dia do Exército Brasileiro
13 - Dia Mundial da Imprensa
15 - Dia da Conservação do Solo
15 - Dia Mundial do Desenhista
15 - Dia do Desarmamento Infantil
18 - Dia Nacional do Livro Infantil - Dia de Monteiro Lobato
19 - Dia Nacional do Índio
21 - Dia de Tiradentes
21 - Dia da Fundação da Cidade de Brasília - 1960
21 - Dia da Polícia Civil e Militar
21 - Dia da Inconfidência Mineira
22 - Dia do Descobrimento do Brasil - 1500
22 - Dia da Força Aérea Brasileira
22 - Dia Mundial da Terra
23 - Dia Mundial do Escoteiro
28 - Dia da Sogra
30 - Dia Nacional da Mulher

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Jogando com a turma do Sítio do Picapau Amarelo

Site de histórias.Mais uma opção para o dia do livro infantil

 Contando Histórias

Livro com história sobre a gripe A H1N1

Sara, a priminha de Nuno está gripada com diagnóstico de Gripe A.Veja como Nuno conseguiu se defender dessa terrível gripe.Clic no titulo da história e leia com atenção.

Dia do livro

Neste site você encontra muitas histórias para ler, ouvir e explorar com jogos e atividades diversas.Clic no título da postagem, entre no site e divirta-se!

Dia do livro

Site português com contos de Hans Christian Andersen para a garotada.Nesse site encontramos contos, jogos e desenhos.Clic no título da postagem e divirta-se!

Dia do livro

Site português com contos dos irmãos Grimm com áudio ,jogos e muito mais.Clic no título da postagem entre no site e divirta-se.

Dia do índio numa tribo virtual




Dia do índio


Site para trabalhar o Dia do índio na sala de informática  com jogos, receitas, lendas, tirinhas, animais e maravilhas da região amazônica e muito mais.Vale a visita.

terça-feira, 6 de abril de 2010

A presença do invisível no Museu do Índio

A exposição A presença do invisível na vida cotidiana e ritual entre os povos indígenas do Oiapoque apresenta facetas da vida cotidiana e o ritual dos povos indígenas que habitam diferentes terras na região fronteiriça do Brasil conhecida como Oiapoque. É imprescindível para quem quer conhecer mais a cultura de um dos povos formadores do Brasil.
Horário: de terça a sexta-feira, das 9 às 17h; sábados, domingos e feriados, das 13 às 17h
Entrada: R$ 3,00.
Endereço: Museu do Índio - Rua das Palmeiras, 55 – Botafogo, Rio de Janeiro-RJ
Mais informações pelos telefones (21) 3214-8702 e 3214-8705

Aulas de jongo, tambor de crioula e samba de roda, na Lapa

A Casa de Jorge, situada no lendário bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, oferece todo primeiro sábado do mês oficinas e apresentações de jongo, tambor de crioula e samba de roda. Para quem tem interesse pela cultura afrodescendente ou for trabalhar História da África, esta é uma ótima oportunidade.
Data: todos os primeiros sábados dos meses de 2010
Ingresso: R$ 5,00
Local: Casa de Jorge – Rua do Resende, 26 – Lapa, Rio de Janeiro-RJ
Horário: das 13h30min às 19h
Mais informações: www.casaculturaldejorge.com.br

Museu do Índio com exposições sobre os índios brasileiros

Museu do Índio inaugura Galeria de Arte Indígena e exposições

O grupo indígena da etnia Mbyá Guarani do Rio de Janeiro inaugura o programa “Índio no Museu”, cuja proposta é, através de uma parceria direta com os índios, mostrar a documentação da sua cultura com foco na cultura material e no processo de produção de bens. A exposição fotográfica Ojapo Porã'i acontece no espaço Muro do Museu. São 20 fotos realizadas pelos próprios índios em oficinas organizadas pelo Museu do Índio. Há também a mostra etnográfica Tape Porã, impressões e movimento - os Mbyá no Rio de Janeiro, com cerca de 60 peças, fotos e vídeos, no Espaço Museu das Aldeias. O objetivo é refletir sobre o movimento – o deslocamento – na experiência de vida dos Mbyá, que se liga estreitamente à produção do que eles chamam de “estar bem” (-iko pora) e que significa tanto estar com saúde quanto estar “alegre” (-vy’a).
Na galeria acontece a mostra de venda Ombopara (grafismo Guarani). A criação da Galeria de Arte Indígena é uma iniciativa do Museu do Índio para agregar conteúdo social e étnico às peças comercializadas pelos diferentes grupos indígenas brasileiros. Na abertura da Galeria, o destaque é para o grupo Mbyá-Guarani, contextualizando a sua arte no nicho de mercado ecológico, já que os objetos vendidos por eles no Rio de Janeiro são feitos de fibra de bambu. A renda obtida reverterá para as associações Mbyá. O Projeto Guarani conta com o apoio da Fundação Banco do Brasil e da Unesco.
Data: até 15 de maio de 2010
Horário: de terça a sexta-feira, das 9h às 17h30min; sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h.
Ingresso: R$ 3,00 (grátis aos domingos) Local: Rua das Palmeiras 55 – Botafogo, Rio de Janeiro-RJ

Novo Acordo Ortográfico (de Marcos Bagno)

Não é reforma, minha gente, é só um acordo!
Me espanta sempre a falta de criatividade (se é esse o nome do problema) dos jornalistas quando o assunto é língua. Existem temas interessantíssimos e questões cruciais para a compreensão das complexas relações entre língua e sociedade, mas esses profissionais da mídia só querem tratar do óbvio. E, para piorar, não lêem o que seus colegas publicam, procuram os especialistas (ou os falsos especialistas, na maioria dos casos) e perguntam as mesmas coisas, para obter as mesmas respostas já impressas e reimpressas. Como sou um dos rarissíssimos linguistas brasileiros que descem da torre de marfim acadêmica e dão a cara a tapa na divulgação científica e na disposição ao debate em terreno leigo (só consigo pensar num único outro colega que também faz isso, Sírio Possenti, da Unicamp, em suas colunas semanais na internet), recebo todos os dias pelo menos um pedido de entrevista. E todos só querem saber de três entidades fabulosas: a "reforma" ortográfica (que não existe); o "gerundismo" (que também não existe) e a "língua" da internet (que existe tanto quanto a mula-sem-cabeça). As palavras empregadas já indicam, de saída, a absoluta falta de informação de quem faz as perguntas. Com isso, num exercício de paciência que, espero, vai acumular pontos no meu cartão-fidelidade para participar da comunhão dos santos, tento, primeiro, desmontar as perguntas para depois responder. Haja!
A quantidade de declarações infelizes, quando não francamente burras, que circulam hoje em dia sobre a questão ortográfica mereceria uma boa investigação sociológica. Por que esses discursos são tão refratários a qualquer racionalidade mínima? Por que é que pessoas, aparentemente inteligentes, têm coragem de dizer que a partir de agora não vamos mais dizer "lingüiça" mas "linghiça", porque o trema foi abolido? Que a supressão do acento em "ideia" vai dificultar saber se a vogal tônica é aberta ou fechada? Ora, não existe acento que diferencie "velha" de "telha", "a corte" e "o corte", "a cerca" e "ele cerca", e no entanto ninguém confunde o grau de abertura das vogais tônicas dessas palavras. Vamos estudar um pouquinho, gente?
Antes de tudo, é preciso bradar aos quatro ventos que não se trata de uma "reforma", mas simplesmente de um acordo que elimina as pequeninas diferenças que existem entre as duas convenções ortográficas que vigoram no mundo de língua portuguesa: a brasileira e a lusitana, que impera em Portugal e nos demais países ditos lusófonos. Uma reforma, para merecer esse nome, implicaria em alterações radicais na aparência escrita da língua, como aconteceu, por exemplo, em 1945, quando "physica" virou "física" e "rhythmo" virou "ritmo". Nada disso está sendo proposto agora. São apenas alguns poucos acentos gráficos que deixarão de ser usados, junto com o trema (que, pelo amor de Deus, não é um acento!), além de uma regulação do uso do hífen. Com isso, somente 0,5% das palavras escritas em português brasileiro sofrem alguma alteração. É muito, muito pouco para alguém falar de "reforma". Mas muita gente fala! Perdoa, Pai, eles não sabem o que fazem...
Para não repetir o que já foi dito por outras pessoas mais competentes do que eu, remeto os leitores a dois textos primorosos, facilmente acessíveis. O primeiro é de José Luiz Fiorin e está disponível no meu site (www.marcosbagno.com.br) com o título "E agora, Portugal?". O outro é de Carlos Alberto Faraco e está no site do Museu da Língua Portuguesa (www.estacaodaluz.org.br) com o título "Uma mudança necessária". Nesses dois textos, o que se destaca é a análise política que eles fazem do Acordo. É essa que deveria interessar aos jornalistas, e não as novas regras de acentuação, que são pouquíssimas e podem ser aprendidas de cor em meia hora. Como escreve C. A. Faraco, "Portugal transformou a duplicidade de ortografias num instrumento político para embaraçar a presença brasileira seja nas relações com os demais países lusófonos, seja na promoção internacional da língua". E é isso mesmo. Muita gente naquele país totalmente desimportante na geopolítica global teme que o Brasil assuma, de fato e de direito, as rédeas na condução dos destinos da língua portuguesa no mundo, como se isso não fosse inevitável. Com o apego à ortografia que vigora lá e nos demais países, Portugal impede a livre circulação de material impresso no Brasil, sobretudo livros didáticos e dicionários; não reconhece os diplomas de proficiência em língua portuguesa que nós expedimos; exige que os organismos internacionais publiquem todos os seus documentos segundo as normas da grafia instituídas por lá etc. Trata-se de uma política linguística tacanha, que tenta encobrir o sol brasileiro com a peneira minúscula da ortografia lusa. No Brasil vivem 90% dos falantes de português de todo o mundo. O português brasileiro (e não simplesmente "o português") é a terceira língua mais falada no Ocidente (depois do espanhol e do inglês). Se todos os habitantes de Portugal e dos outros países "lusófonos" (que de lusófonos não têm nada: neles só uma minoria fala português) deixassem de usar a língua, ainda assim essa posição do português brasileiro não se alteraria no panorama linguístico global.
Defender a validade e a necessidade do Acordo ortográfico é defender a importância do Brasil e do português brasileiro no cenário mundial. É conferir autoestima a um povo que, há meio milênio, vem sendo acusado de "arruinar" o "idioma de Camões". Arruinamos mesmo, pronto, e daí? Mas é sobre essas ruínas que estamos erguendo uma língua surpreendente, que deixa os linguistas fascinados com as inovações sintáticas que estamos introduzindo, uma língua que é a cara do nosso povo, como têm quer ser (e de fato são) todas as línguas do mundo.

Artigo de Marcos Bagno publicado na revista Caros Amigos - Novembro de 2008
Disponível no site do autor (http://www.marcosbagno.com.br/conteudo/arquivos)

A Sétima arte a serviço da educação

Esses filmes são especialmente interessantes para trabalho em sala de aula, pois abrem caminho para diversas discussões
  • O vampiro de Düsseldorf, de Fritz Lang, de 1931*.
  • Tempos modernos, de Charles Chaplin, de 1936*.
  • Festim diabólico, de Alfred Hitchcock, de 1948.
  •  lha das Flores, de Jorge Furtado, Ana Luiza Azevedo e Giba Assis Brasil, de 1989 (curta-metragem)*.
  • Os incríveis, de Brad Bird, de 2004*.
  • T.R.A.N.S.I.T., de Piet Kroon, de 1997 (curta-metragem).
  • Ring of Fire, de Andreas Hykade, de 2000 (curta-metragem).
Estes dois últimos estão reunidos no DVD Melhores do Anima Mundi (vol. 2).
Você pode encontrar esses filmes em boas locadoras..

Sites interessantes sobre audiovisual e educação:

Sites interessantes sobre roteiros:

Assista a Ilha das Flores na internet:

TURMA DA MÔNICA - UMA AVENTURA NO TEMPO













Brasil, 2007
Gênero: animação
Duração: 80 minutos
Classificação: livre
Site Oficial:


FICHA TÉCNICA
Direção: Maurício de Souza
Roteiro: Didi Oliveira, Flávio de Souza e Emerson Bernardo de Abreu,
baseado em argumento de Airon Barreto de Lacerda, Manoel Barreto de
Lacerda e Elisabeth Mendes
Produção: Diler Trindade
Música: Márcio Araújo e Danilo Adriano
Direção de Arte: Sílvio Ribeiro
Edição: João Paulo Carvalho e Rafael Gomes

ELENCO
Rodrigo Andreatto Franjinha (voz)
Marli Bortoletto Mônica (voz)
Paulo Cavalcante Cascão (voz)
Elza Gonçalves Magali (voz)
Maria Angélica Santos Cebolinha (voz)
Maurício de Sousa Bidu e Pai da Mônica (voz)
Bianca Rinaldi Cabeleira Negra (voz)
Um filme divertido e inteligente onde a turminha viaja pelas diferentes épocas da existência do
homem para tentar salvar o mundo.
Além da qualidade técnica da produção, cenário, enredo e música, o bom humor que caracteriza os
quadrinhos está presente nos diálogos espertos e afiados.
Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali rompem a barreira do tempo não só na tela mas também na
platéia, fazendo gerações retornarem à infância com suas divertidas aventuras.

SINOPSE
Franjinha tem a idéia de criar uma máquina do tempo. Mas a chegada de Mônica, Cebolinha, Cascão e
Magali ao laboratório faz com que os quatro elementos fundamentais – água, fogo, terra e ar – que
controlavam a experiência caíssem dentro do portal. Agora a turma tem de recuperá-los. Caso contrário
os relógios irão parar e o mundo irá congelar no espaço.
Cada personagem é mandado para um tempo na história desde a pré história do Piteco, ao mundo
indígena do Papa-Capim, passando por quando a turminha era ainda bebê até o universo futurista do
Astronauta. Todos vão a busca dos quatro elementos conhecendo muitos personagens interessantes,
engraçados ou mesmo assustadores!

A TURMINHA
Mônica (1963)
É conhecida pelos meninos do Bairro do Limoeiro como "dona da rua". Possui um coelhinho de pelúcia
chamado Sansão, que usa para bater em seus amiguinhos quando eles a xingam ou fazem planos contra
ela. Mônica tem um perfil antagônico: embora forçuda, ranzinza e irritadiça, morre de medo de bichos
como lagartas, lesmas e minhocas.
Cebolinha (1960)
É esperto, brincalhão e adora atazanar a Mônica. Tem como marcas registradas apenas cinco fios de
cabelo e um problema na fala: troca o "R" intervocálico por "L". Está sempre preparando "planos
infalíveis" para tentar tirar da Mônica o título de "dona da rua" ou roubar seu coelhinho de pelúcia,
Sansão, origem de sua força sobre-humana. No entanto, sempre acaba recebendo merecidas coelhadas
no final. No início da carreira de Mauricio, em tirinhas do jornal Folha da Manhã, Cebolinha era o
personagem principal.
Cascão (1961)
Devido ao seu medo irracional da água, até onde se sabe, nunca tomou banho na vida. Originalmente,
era apenas fissurado por lixo, mas aos poucos foi desenvolvendo uma personalidade brincalhona e
criativa que recicla objetos velhos para fazer brinquedos. É sempre chantageado pelo Cebolinha, seu
melhor amigo, para participar dos chamados “planos infalíveis”.
Magali (1963)
Menina doce, meiga e singela, mas de imensa fome. Tem vontade de comer tudo o que vê. Foi criada
baseada também em uma outra filha homônima de Mauricio - também chamada Magali - e que tinha
por aptidão comer uma melancia inteira. Além da gulodice, Magali tem um lado sensível, meigo e
poético.
Franjinha (1959)
O menino-cientista da turma, sua criação foi inspirada no próprio Mauricio quando este tinha dez anos.
Está sempre fazendo experiências em seu laboratório e faz muitos inventos.

OS VILÕES DA HISTÓRIA
Cabeleira Negra
Mulher ambiciosa, muito bonita e inteligente, lidera os seres interplanetários em sua busca de novos
tesouros. Ela rouba o Elemento Ar que se encontrava na nave do Astronauta.
Dente de Ouro
É um bandeirante que ao achar o Elemento Água resolve secar toda a floresta para poder garimpar seu
ouro com mais facilidade. Com isso, todos os índios, plantas e animais ficam a beira da morte pela fala
d’água.
Deus do Fogo
Uma figura apaixonada e cruel que, em poder do Elemento Fogo, ameaça incendiar a Aldeia de Lem
caso Thuga, seu amor, não se entregasse a ele.
A Turminha quando era bebê
Ninguém podia imaginar que a própria Turma da Mônica pudesse causar tanta confusão ainda tão
pequenos! De posse ao Elemento Terra, Mônica não o larga por nada!
O INÍCIO
Maurício de Sousa, então repórter policial da Folha da Manhã, no ano de 1959 ofereceu aos redatores
do jornal uma tira em quadrinhos sobre um cãozinho e seu dono, Bidu e Franjinha. Nos anos seguintes,
criou histórias sobre outros personagens, como Cebolinha e Cascão. Mas foi em 1963 que surgiu a
personagem que mudaria sua vida, Mônica.
As tiras de jornal e páginas do tipo tablóide semanais, invadiram dezenas de publicações por 10 anos.
Em 1970, a revista Mônica foi publicada, com tiragem de 200 mil revistas. Dois anos depois, foi lançada
Cebolinha e em seguida, Chico Bento, Cascão, Magali, Pelezinho, entre outras.

CURIOSIDADES
▪ O filme recebeu uma indicação ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de Melhor Filme de Animação
e foi exibido em toda a América Latina.
▪ Os personagens foram construídos e exibidos em 2D enquanto o cenário em 3D. Desta forma, ao
mesmo tempo em que respeita a imagem dos personagens dos quadrinhos também é trabalhada
produções digitais de alta qualidade gerando um contraste bastante interessante nas imagens do filme.

TRABALHANDO O FILME EM SALA DE AULA

Indicado para trabalhar com alunos do Ensino Fundamental I o filme traz questões voltadas para todas
as áreas do conhecimento.
Orientações prévias
Os recursos audiovisuais, pela facilidade de acesso e pelo interesse que despertam nas crianças, podem
ser utilizados em várias atividades interdisciplinares.
Ao selecionar o filme, não se esqueça de:
▪ avisar previamente aos alunos que após o filme ser exibido, ele se transformará em um outro tipo de
texto.
▪ explorar a sinopse que acompanha o filme (fita de vídeo ou DVD). Ler e explorar com os alunos, críticas
de jornal ou revista sobre o filme. Fazer com que eles explicitem as expectativas que criaram a partir do
que foi lido.
▪ depois da exibição do filme, pedir aos alunos que façam um resumo oral, dizendo se suas expectativas
se confirmaram ou não e se eles gostaram do filme e por quê.
▪ sugerir aos alunos uma pesquisa sobre as personagens apresentadas no filme e sobre seu criador.
Atividades para o Ensino Fundamental I

CIÊNCIAS
1. Pensando na temática do filme, fazer os alunos refletirem sobre alguns aspectos ambientais de vital
importância para o nosso Planeta, o Homem e outros seres que nele habitam. Vale a pena relembrar aos
alunos a viagem de cada personagem:
Mônica: elemento a ser recuperado, fogo.
Cascão: elemento a ser recuperado, água.
Cebolinha: elemento a ser recuperado, ar.
Magali: elemento a ser recuperado, terra.
Ao finalizar essa retrospectiva oral do filme, o professor poderá montar quatro grupos para discutir e
pesquisar a importância e o estado atual de cada elemento. Estes grupos apresentarão esse estudo e
após estas pequenas apresentações, os alunos preencherão um grande quadro a fim de refletir sobre a
realidade atual do meio ambiente.

Sugestões:
Fogo: importância, sua utilização no passado e no presente.
Água: importância, onde é utilizada, como está sendo usada atualmente.
Ar: importância, qual a qualidade do nosso ar, como cuidar.
Terra: importância, como está sendo utilizada
2. Trabalhar com as crianças as paisagens nos diferentes tempos. Pedir para os alunos observarem em
cada época visitada pelos nossos heróis como eram as paisagens.
A partir daí, propor a criação de um grande painel com desenhos feitos pelos alunos demonstrando
como era a paisagem de cada época visitada. A seguir, observar o mural e conversar a respeito do que
mudou e o que permaneceu em cada paisagem.

Links de apoio

Brasil: Ambiente e Preservação
Índios do Brasil
Dinossauros: Ciência Hoje das Crianças

HISTÓRIA
1. No filme, a história da Magali nos mostra que voltar ao tempo pode ser um grande aprendizado.
Ela tem a chance de se ver bem pequena e perceber que sempre comeu muito.
e que tudo que é demais não é bom.
Será que se nós também pudéssemos voltar no tempo e nos olharmos não seria um bom aprendizado?
Seria uma boa oportunidade de nos conhecermos mais?
Discutir em classe quais as propostas de mudanças de cada uma das personagens. Por que o Cascão diz
que vai parar de reclamar quando cair uma chuva bem grande? E a Mônica, no que se propõe mudar? E
a Magali, e o Cebolinha?
A partir daqui, pedir aos alunos que montem uma linha do tempo da sua vida, destacando momentos e
atitudes que transformaram o seu modo de ser.

PORTUGUÊS
1. Ao final do filme existe uma música que pode ser cantada pelos alunos. Dar a letra às crianças para
fazer um jogral cantado.
“A vida é um relógio que bate seguindo o tempo do coração.
E sua vida não pára, é vento, é brisa, às vezes furacão.
Olhe o tempo, pegue o tempo, vire o tempo, mude o tempo,
Faça o tempo bom pra viver.
Toda hora, todo dia, toda vida, toda história tem o tempo que tem que ter.
Olha o tempo que vai,
Olha o tempo que vem
A nossa aventura do tempo chegou”.
Perguntar aos alunos se eles conhecem outras músicas que falem sobre o tempo.
Se não conhecerem, pedir para que pesquisem e apresentem aos colegas músicas, poemas ou trava
línguas que falem sobre o tempo.
A partir daí, discutir a importância de registrar e marcar o tempo. Aspectos que podem ser abordados:
datas, horários, duração de um evento, idade cronológica.
2. O filme Turma da Mônica – Uma Aventura no Tempo pode ser utilizado para desenvolver em grupo os
seguintes gêneros textuais.

Sinopse
História em quadrinhos
Conto
Dramatização.

Chame atenção dos alunos para os elementos que formam cada gênero e oriente-os no planejamento e
na realização da atividade. Eles podem seguir o planejamento proposto:
Sinopse: informar o título do filme, o cenário e a personagem principal; apresentar um resumo do
enredo; indicar a faixa etária a que se destina, estimular o leitor a assistir ao filme, por meio de
argumentos relacionados a sua produção: desempenho dos personagens,trilha sonora, efeitos especiais
etc. As sinopses poderão fazer parte de um mural ou jornal escolar, depois de lidos e comentados.
História em quadrinhos: decidir o número de quadros que a história vai ter e ilustrar as cenas,
formando uma seqüência de acontecimentos com princípio, meio e fim; caracterizar cenários e
personagens, utilizar balões diferentes para indicar frio, choro, pensamento, onomatopéia, dúvida,
surpresa, perigo, fogo, susto, grito, raiva, censura, cochicho, fala, idéia entre outros.
Conto: criar um narrador, que pode ser uma das personagens ou pode apenas contar os fatos, sem
participar da história; caracterizar as personagens e o cenário; informar a época em que a história se
passa; fazer uma história que apresente uma macroestrutura coesa e coerente.
Dramatização: escrever uma pequena história que atenda as exigências próprias desse gênero textual.
O professor trará livros que exemplifiquem o gênero e sirvam de modelo ao aluno. O grupo deve
escolher o local mais adequado para apresentar e construir o ambiente das cenas. O grupo também
pode orientar os atores sobre o tipo de vestes e adereços que devem usar. Podem trazer peças de
vestuário e enfeites de casa ou até mesmo confeccioná-los com materiais adequados. Os alunos
poderão pesquisar melodias, sons e ruídos que serão executados durante a apresentação.

ARTES PLÁSTICAS
1. Logo no começo do filme, o Cebolinha tenta mais um plano infalível contra a Mônica que, como
sempre, não dá certo! Mesmo assim, sendo uma criança muito empenhada e criativa, o Cebolinha
desenha todo seu plano como se fosse uma história em quadrinhos.
Pedir para os alunos fazerem como o Cebolinha: criar um plano infalível e o desenhá-lo em quadrinhos.
Utilize papel sulfite A3 e lápis grafite 6B, orientando para que as crianças explorem as diferentes
tonalidades de cinza oferecidas pelo lápis.
No final, montar um painel com as histórias criadas pelos alunos. Discutir com os alunos como foi o
processo vivido por eles: o que foi fácil, o que for difícil.
2. O filme é feito com paisagens em 3D e os personagens em 2D. A diferença fundamental entre essas
duas imagens é a noção de profundidade. Imagem em 2D são aquelas que exibem duas dimensões,
sendo compostas pela largura e comprimento. Já uma imagem em 3D nos dá a ilusão de profundidade,
se parecendo com uma fotografia.
Pesquisar com as crianças em revistas, imagens fotográficas de ambientes como praia, parques,
interiores de casa, vistas panorâmicas e etc. Trabalhar em cima das imagens encontradas, comentandoas
e evidenciando a noção de perspectiva. Depois as crianças deverão criar personagens, recortá-los e
colá-los no cenário por ela pesquisado.
De preferência escolher materiais que acentuem o contraste entre o cenário e os personagens. Não
esquecer que esta é uma atividade de criação onde podem ser explorados os mais diversos tipos de
cenários/paisagens e personagens.
Links de apoio:

 
Atividades integradas de reflexão e cidadania
Uma questão importante abordada é a amizade e o respeito entre as pessoas. Apesar de diferentes,
todos são amigos.
Pedir para os alunos citar as principais características dos personagens – suas habilidades e suas
dificuldades. Em seguida, promover uma discussão sobre os personagens, destacando suas semelhanças
e diferenças.
Introduzir na discussão o fato de que mesmo sem visão, Dorinha foi capaz de ajudar o Franjinha e Luca
foi super importante para salvar o Cebolinha e o Cascão, apesar de estar em cadeira de rodas.
A seguir, pedir para os alunos citarem as suas habilidades e as suas dificuldades e como essas
características interferem no relacionamento do grupo/classe.
Links de apoio:
Portal da turma da Mônica

Fonte:Site TELA BRASIL

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Copa do Mundo na África do Sul/revistaNova Escola


Copa do Mundo 2010 - África do Sul. Ilustração: Editoria de arte

Em junho de 2010 começa a Copa do Mundo na África do Sul. Aproveite o maior evento de futebol do planeta para tratar não apenas do esporte, uma das grandes paixões brasileiras, mas também das nossas raízes culturais africanas e do respeito à diversidade.


Sobre a África

Reportagens
Planos de aula
http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/historia-local-afro-descendentes-472191.shtml


Pesquisando Na internet
Pt.wikipedia.org/wiki/Podcast
informatica.hsw.uol.com.br/web-206.htm
www.acordacultura.org.br
aldeiagriot.blogspot.com
www.arteafricana.usp.br/index.html
www.palmares.gov.br
www.ritosdeangola.com.br/news.php
www.capoeiradobrasil.com.br

Materiais para aprofundar a discussão sobre racismo:
www.dialogoscontraoracismo.org.br